segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Saudade.


Saudade dói. Quanto mais se pensa em não pensar, mais e mais a saudade fica martelando dentro da minha cabeça: "Você precisa estar lá."
Eu quero estar lá, sra Saudade. Mas não é o momento. Tenho medo de que, quando for o momento, quem eu quero não esteja lá. Isso me fere e me faz tentar enfrentar qualquer barreira, gritar com todo mundo e fazer do meu jeito. Tudo isso é muito desprecavido.
Ansiedade é o meu nome. Pra você saber, em 98% dos casos eu me dou mal. Talvez achem que não me esforço. Sim, eu sei. Eu aparento mesmo não me esforçar, mas é só aparência.
O que eu mais quero é estar lá. Ninguém além de mim sabe o quanto eu quero.
Quero estender a minha mão pra ajudar e ficar do lado ouvindo as repetições que ninguém, NINGUÉM, gosta de ouvir.
Quero cuidar com todo o carinho do mundo. Não quero o mal. Há, se soubesse o tanto que estou me preocupando contigo esses últimos dias... Sei também que, apesar dos pesares, não esquecestes de mim em nenhum momento.
O que me dá forças pra continuar está dentro de ti. Sei que NUNCA, em lugar nenhum, vou encontrar alento como encontro em ti. Ah, a saudade é demais.
Quero fazer dos meus dias os seus. Andar contigo pra baixo e pra cima só pra ter a sua companhia e aproveitar o máximo de ti.
Há um turbilhão de coisas em mim dizendo "VAI", mas está sendo difícil. São tempos difíceis. Reataremos a comunicação. Eu e VOCÊ!
Como eu sempre digo desde que me entendo por gente: "Se você for, vou eu junto. Por inteiro".
Dói. Fere. Machuca. Mas vai passar quando eu, abruptamente, te abraçar pra todo sempre.
TE AMO, GRANDMA. TE AMO MUITO!

Um comentário:

  1. "Há dor que mata a pessoa, sem dó nem piedade. Porém não há dor que doa, como a dor de uma saudade."

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