terça-feira, 30 de abril de 2013

Aquele momento em que você não sabe mais qual é a coisa certa a se fazer é crucial para os próximos dias. Fica-se pensando em como agir, o que dizer, se deve mesmo dizer. Sabe-se que nada do que foi feito foi em vão e a vontade de continuar é enorme.
Porém, de todas as dúvidas, a mais banal é: "Sou/estou feliz?"
E a resposta é simples.
Talvez deva deixar isso pra lá e continuar com tudo o que foi planejado. Aproveitar enquanto durar, aproveitar e passar a maior parte do tempo, sempre que possível, sendo/estando feliz.

So, come back. I'm here starved for your presence.


AF

segunda-feira, 17 de setembro de 2012


"Não tô aguentando mais, sério.
Acho que mesmo vendo você pouco é melhor do que você estar aí.
Sei lá. Hoje eu senti uma coisa maior, uma saudade que, pô... sei lá, P. Você não tem noção do que eu tô sentindo, ou não sei se voce tem, mas eu só sei que é ruim demais.
Tô ciente que o que eu tô dizendo não faz sentido nenhum, mas por favor, volta
por favor :/
Eu não aguento mais tentar me acostumar com você longe de mim, não aguento mais.. 
Eu te amo :/ "

LN

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Para nunca esquecer


       Em um dia nublado, Geraldo e Orlandino ainda estavam em sala de aula com a professora Mey Lin. Conversavam sobre a vida e como ela é rotineira e cansativa.
       Num dado momento, Mey Lin pede um abraço para Orlandino que por sua vez fica sem saber o que fazer e recusa o pedido. Geraldo, aproveitando a oportunidade, se diz pronto para tal, oferecendo mais:
       - Professora, além do abraço, podemos dançar uma música aqui na sala.
       Mey Lin ficou perplexa e esse foi o sinal que Geraldo precisara.
       Dispostos em triângulo, Geraldo de frente para Mey Lin, Orlandino de frente para os dois. Mais que depressa, Geraldo abraçou a professora e pode ver que ela não esperava por isso. Com uma música imaginária, foi conduzindo-a para a frente da sala com passos suaves e sutis rodopios. Mey Lin estava surpresa! A cada rodopio era sussurrado algo que Geraldo não compreendia.
       A música acabou e, sem Orlandino, foram para um cinema. Lá encontraram Greta, amiga de Mey Lin, junto de seus dois sobrinhos. Enquanto aguardavam o horário do filme, estavam sentados no hall da bilheteria segurando a pipoca e devorando umas fritas.
       Geraldo, vendo o horário, pergunta:
       - E seus filhos, Mey Lin? Ficarão bem? O filme é um pouco demorado.
       Corada, Mey Lin se surpreendeu com a pergunta. Greta, percebendo a situação, solta uma risada com indireta.
       O filme começou e, por demorar um pouco, não vi o final da história.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Shining Star



Aquele que chorou quando eu chorei
Que sorriu quando eu sorri
Que ouviu quando eu falei
Que aconselhou quando eu calei.


Aquele que via a vida da maneira mais simples possível
E que me passou essa virtude.


Orgulho-me por Deus tê-lo colocado em minha vida.
E é com esse sorriso estampado no rosto que ficarás gravado em mim.



Tio Zico

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Confusão.


Estou cheio de necessidades que meus pais podem suprimir, mas não suprimem.
E não estou falando de necessidades materiais. Não mesmo. Estou satisfeito com o que tenho e dou graças a Deus por isso.
Há anos entrei nessa fase de carência e não é fácil falar sobre isso. Existem sentimentos que não podem ser transcritos no papel. E é mais difícil ainda quando esses sentimentos permanecem intocáveis, intransferíveis e com o passar do tempo só fazem aumentar a dor.
Talvez pela falta do mínimo de afeto devido (pra não dizer “atenção”) o sentimento mais inibidor seja o medo.
Onde está a segurança que é preciso ter para se abrir com os seus pais? Qual parte eu devo questionar? Não tenho respostas para essas e muitas outras perguntas que surgem na minha mente. Perguntas tais que me remetem à solidão do meu quarto escuro. Consigo trazem o medo e a permanente insegurança.
Sinto a necessidade de dialogar com os meus pais, mas não os procuro mais pois já foram inúmeras as vezes que tentei encontrar brecha nos infindos cm³ de concreto do qual são feitos.
Ah, como eu queria partilhá-los de todas as minhas dúvidas; de todas as minhas descobertas; de tudo o que eu fiz e que deixei de fazer... Pena que são meros coadjuvantes.
Sendo assim, vou me contentando com o meu amigo violão, até que um dia eu perca a minha coordenação motora e deixe-o de lado, a contragosto; e o único meio de me libertar (de um caso que não há libertação) será em pensamento, com os contínuos sentimentos reprimidos e vontades acumuladas até que, enfim, eu parta para um plano superior.